Parece não haver nada em comum não é mesmo?
Mas se impressionem, o que há de comum entre os celulares e tubarões é o "Campo Elétrico".
Lembrando que os efeitos elétricos que ocorrem nas proximidades de cargas elétricas são associados à existência de um campo elétrico no local, este interage com a carga de prova.
Nos celulares e tablets multi-touch, ou seja, a tela sensível a toques múltiplos, usa um tipo de tecnologia chamada de telas capacitivas. Elas funcionam usando uma matriz de sensores para monitorar o campo elétrico em torno da tela. Quando o dedo toca a tela, ela muda a capacitância elétrica desta parte da tela. Isto é detectado como uma mudança na tensão em vários locais. O microprocessador captura, filtra e analisa os dados. Em seguida, ele calcula as coordenadas de onde o toque ocorreu.
O sentido elétrico dos tubarões. Pesquisas em laboratório demonstraram que os tubarões conseguem sentir campos elétricos extremamente fracos – como os produzidos pelas células animais em contato com a água do mar, uma capacidade que poucos organismos possuem.
Essa capacidade é possibilitada por estruturas eletrossensoriais singulares chamadas ampolas de Lorenzini, homenagem ao anatomista que as descreveu pela primeira vez no século XVII.
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